O fim de um ciclo, que espero que seja um início!

Hoje, chegou ao fim o ciclo de dois meses na empresa Mota-Engil. Parece-me ser o fim de um ciclo, mas na verdade, anseio que seja o início de uma vida. Comecei a estudar Engenharia em 2007 e, após este tempo, sinto que é o que quero para a minha vida profissional.

Lembro-me de, enquanto estava a estudar, trocar piadas com os meus colegas, onde todos dizíamos que um dia iríamos trabalhar na Mota-Engil e estarmos no nosso gabinete, com uma barriga enorme a fumar charutos e com um balão de whisky! Na verdade, já consegui corresponder às piadas que trocávamos, apenas me falta os charutos e o whisky (quanto à barriga, para lá caminho!)

No decorrer destes dois meses, a experiências que vivi, foram, sem dúvida, aquilo que não imaginava. Trabalhar num contexto empresarial pela primeira vez torna-se uma surpresa, por todos e mais alguns motivos; trabalhar em equipa profissionalmente não é a mesma coisa que trabalhar em grupo em termos académicos, por exemplo. Enfim, mil e uma razões que tive oportunidade de observar e que foram muito gratificantes.



É de realçar, também, que o espírito de equipa e o bom relacionamento entre os seus colaboradores, tornaram-me estes dois meses muito mais "fáceis"; primeiro, porque não havia receio, pela minha parte, em colocar questões e falar com os colaboradores; mais importante quer isso, existia uma coisa que faz falta a muita gente que por ai anda: respeito, existe respeito entre as pessoas; apesar de haverem as brincadeiras do costume, nunca havia falta de consideração e de educação entre as pessoas.

Um dos bons hábitos do núcleo de medições, diz respeito aos lanches que existiram neste tempo. Apesar de ser algum tempo de trabalho que se perde, acaba-se por ganhar tempo. Digo isto porque, apesar dos colaboradores terem que trabalhar as x horas por dia, o convívio entre pessoas e a boa disposição que dai advêm, torna o trabalho muito mais agradável.
Durante estas paragens não poderiam faltar risadas; palavra puxa palavra, e lá íamos nós a fazer uma grande farra. Apesar de ser Alentejano e já saber umas boas piadas e piropos, fartei-me de rir com as piadas que se foram contando durante os períodos de convívio; lembro-me das piadas: "parece um cabide" do FP, "por isso é que elas ficam assadas" do RL, "tás mesmo gira hoje" do FF, o bolo de bolacha da FF, o LP a relatar comportamento do seu cão e eu, o DG, a LB, o SR, a SF, o PT e o EM, apesar de largarmos algumas piadas para ajudar à festa, só se riamos; como dizia a FF, "este Mário só se ri, olha para ele".

Para terminar, não sendo este discurso em tom de graxa ou lá como lhe chamam, quero agradecer a todos os colaboradores do NMED por me terem aturado estes dois meses e qualquer coisa, despedindo-me com um Muito obrigado. Se um dia me cruzar com alguma destas pessoas na rua e não cumprimentar, apenas significa que não o reconheci; porque enquanto eu identificar a pessoa por "este trabalhava na Mota-Engil, nos dois meses que lá estagiei", nunca deixarei de os cumprimentar ou virar-lhes a cara, como se não os conhecesse.

Beijos e Abraços

Até um dia

P.S.: Espero que não se importem de ter colocado a fotografia!